domingo, dezembro 11, 2016

Lista (da «outra Vida»)

- a «outra Vida» de J.: 14, 15 anos, como «Aviador...»; hoje, enquanto fazia a Doméstica na Alm. Reis, foi listando mental. Locais e durações... 
(para relembrar, quando...)

- de Fev. de 75 a Ab. de 78: «SMT», na Bar. Salg. - para obter tal duro T., teve que «omitir» as habilitações («excessivas...») - Verão Quente + Med + [...]; aí conheceu Pers. como [...];
- de Ab. de 78 a Dez. de 80: «C. da C.», na T. das AMOR. - ainda a Med. - a General...- o FMI - a «Queda Mortal» de F. S. C. [...]
- de Fev. a AGO de 81 - meses de Agonia, a FAC., as Máq. Reg. - Lisboa a pé... + a úlc...
- Set, Out. de 81 (?) - na Estef., Noct. no «Arpão» - temporário, mau...
- de Out de 81 a 31 de Julho de 83 -  «M. B., na Madr.» - Saramago, recomeço de estudos... + [...]
- de Set. (??) de 83 a (??) de 84  - «A. A. de P.» no Chiado, na  D. de B. (Grassi + ...) - o Princeso [...]
- 84(???) - a AGO de 85 (???) - (????) - no [...], na Rua Nova da Trindade - o AVC da Marechal H. [...]
- de Out. de 85 a Out. de 86 - «H. A. P.» - nos Rest. - Tétrico, o espaço por detrás do B. + o V. B. que contava as histórias do Santa Maria[...]
- de Out. de 86 (???) a Abr. de 87 - «C. de T.», na P. das F. - tudo pela FAC [...]
- de Abr. de 87 a 3(?), 4(?) de Dez. de 89 - «H. S. A.» - nos Rest, na Rua, Calç. da G. - Bonif. + ouvir o Elev. e dedicar-se à FAC., finalmente    
    
[Princ., após 5 de DEz.,: «o meu P. é P.!»]
- FIM (uff!)

quinta-feira, dezembro 08, 2016

«Criar = Cruzar Influências...» - Bruce S.

[a quantidade de «VídeosBruce» na Santa...; 
J. usa-os como Fundo, sobretudo quando tem que fazer as tarefas do Dever - Envelopes, por ex....]


[a autob. foi adq. no dia do lançamento - 21 de Setembro - por «ordem» da General Z. - que, afinal, nem do 1.º Cap. passou... - tem sido lida, paulatinam., no ESC. MAT., nas manhãs mais «folgadas»...]

- atingida a p. 346:
      "Sem teto e sem a mais pequena ideia de para onde me virar, decidi perder-me no terreno ligeiramente mais controlável da minha vida musical. Com a teia do meu passado a colar-se ao meu trabalho, virei-me para o mundo que conhecera em criança, e com o qual mantinha alguma familiaridade, e que agora me estava a chamar..
     Nebraska começou como uma meditação inconsciente sobre a minha infância e os seus mistérios. Ali não havia nenhuma agenda política ou tema social. Eu estava à procura de um sentimento, de um tom que soasse ao mundo que eu conhecera e que ainda trazia dentro de mim. O que restava desse mundo continuava a dez minutos de carro [...] Os fantasmas de Nebraska saíram das muitas viagens passageiras que fiz às ruas da cidadezinha em que eu tinha crescido. A minha imaginação buscou inspiração em várias fontes, a minha família, Dylan, Woody, Hank, os contos góticos norte-americanos de Flannery O'Connor, os romances noir de James M. Cain, a violência serena dos filmes de Terence Malick, a fábula decadente The Night of the Hunter, realizada por Charles Laughton. Tudo isso mais a voz mortiça e plana que ecoava pela minha cidade durante as noite em que não conseguia dormir. A voz que eu ouvia quando vagueava num transe, às três da manhã, até à sacada da minha casa, para sentir o calor pegajoso e ouvir o silêncio das ruas, à exceção do ruído ocasional dos camiões de atrelados a gemer como dinossauros debaixo da nuvem de poeira, quando saíam de South Street para se afastarem da cidade pela Route 33. E depois... silêncio.


Bruce Springsteen, Born to run - Autobiografia, Elsinore, 2016, p. 346

domingo, novembro 27, 2016

A Queda

[sonhos destes em nada «ajudam» quem está «congelado» há mais de uma Década...]
[em sucessivos..., visto que não foi desligada a «Máq. APN»...]

- Caído em «Hor. 0», J. foi «recambiado» para um «Anti- Paraíso», espaço exterior que podia ser do D. P. V. ou da H. de C. e ... de nenhum deles...; na (re)apresentação foi muito cedo, para se «integrar»...; falou com vários e várias... (pormenores apagados...); ansioso, lá subiu para o Qd.o n.º 5, com entrada ao cimo de 3 ou 4 degraus...; 
- Sala Enormíssima, dividida em duas zonas Enormes - numa já estava a M. de Hist., com meninos de 5.ª ou 6.ª Etapa; dirigiu-se-lhe, recebendo a INFo de que «era assim, isto é, o espaço era «partilhado»»
- lá foi para a sua «Metade»; grupos vários, idênticos, distribuídos por núcleos, em várias direcções, tudo «Esquinado»; primeiro problema: em que mesa pousar a Mala e a Pose inicial ?... 
[e já não se lembra de mais...; 
Uff!]

terça-feira, novembro 22, 2016

Pânico no G. ou a «Ditadura SMS»

Ontem, cerca das 18 e 15.

Não é que Inopinado «SMS» - enviado por entidade credível - reclama o pagamento de avultada verba, para esse mesmo dia?
Difíceis telefonemas se seguiram...
Não é que foi mesmo enviado pela Entidade «credível»?
Não é possível adivinhar se, «no próximo capítulo», o Enigma...
Entretanto, que Poder o do  TLL?

[hoje, após 2 horas na Loja do C. - diz "que foi errro"]
Pois


sábado, outubro 29, 2016

A(o) primeira(o)...

[NOTICIÁRIO oriundo do Princ., quase sempre]

- ... gargalhada (Nocturna) já aqui foi referida...
- ... sopa foi ontem, com duas testemunhas (General + J.), sem «acidentes de maior», já que «caretas esquisitas» e «descoordenadas» não o são...
- ... noite no «Quarto que seja SEu» foi antes de ontem...
- ... sessão de «Tagarelice» Matinal com a «Troupe Bonecreira» foi hoje, pelas 7 e 45, segundo Reza o SMS de C. Bap....
- ... rotação (decubito) ventral, no 1.º de Nov. (?)
- ... gargalhada (Diurna), a 3, por InFO do Princeso
- ....«papa de maçã»- com muitas «caretas», está em vídeo, de 13 de Nov.
- ... «papa da Receita Alemã» - em «Modo Pardalito», segundo o Princ. - em 25 de Nov. - «audiovideopsicografada» no mesmo dia...
- ... «opção por estar sentada = começar a Jogar as MÃOS aos «objetos-Negaças»  (= «despertar para a Vida», segundo o Princ., foi ontem, 4 de Dez.)
- ... vez que «jogou as Mãos a jornal e, ou, revista (para RASGAR, claro) foi na sexta, 9 de Dez. (dia de Plantão da General + J.)
- ... semana «Escolar»: na seg., 2 de Jan. de 17,  seg. o Princ., "fez o (habitual) Beicinho... mas sobreviveu...»; na terça, «participou no Coro de Choro»; na quarta, «estava integrada, tranquila e curiosa...»; na quinta, «mordia nos dedinhos dos Parceiros»; na sexta,  (abaixo)
- ... bolacha Maria, «comida à Mão»

quarta-feira, outubro 26, 2016

Lemos, Surrealista

Fernando Lemos, Auto-retrato, 1949
(museu berardo)
São 52 imagens, de entre 49 e 52, que são objeto de EXP...
O artigo do OBS -  reproduz 8 dessas 52, incluindo a «do lado» -

Recorte:
[...] nasceu em Lisboa a 3 de maio de 1926, estudou litografia na Escola de Artes Decorativas António Arroio e integrou os dois grupos surrealistas portugueses que se formaram na década de 40.
Em 1952, participou na mítica exposição de fotografias, óleos, desenhos e guaches ao lado de Marcelino Vespeira e Fernando Azevedo, na Casa Jalco, uma loja de móveis no Chiado. No ano seguinte, partiu para o Brasil [definitivamente] e aí se estabeleceu. [...] diz o curador da exposição: “Não sei se posso contar isto, ele contou-me. Ele e o Casais Monteiro, quando se foram embora, iam no barco, apanharam uma bebedeira de whisky e passaram o tempo inteiro, até perderem Lisboa de vista, a fazer manguitos à cidade. O Fernando Lemos regressa às vezes a Portugal, com muito gosto, mas nunca mais veio viver para cá, tal o trauma desta geração.” [...]

terça-feira, outubro 18, 2016

Portugal, 1968

- [em 68, ano do Maio, D. caminhava para os 13 ...]

- Port. pela lente de um fot. estrangeiro - ora regressado - «Dossiê» do OBS

- no Ipsilon do Público - de 20-10 - também

segunda-feira, outubro 17, 2016

Gargalhada

- a primeira, de MAT., terá sido «na noite passada, durante o sono, em algum sonho...» segundo reza o  SMS do Princeso, desta manhã, pelas 8 e 50...

Eh. eh, «isto anda bem Cronometrado...»)

domingo, outubro 16, 2016

Nome: Herança e Peso

«[...] É coisa boa quando a herança do nome dos pais nos enche o coração, mas é coisa difícil quando o tamanho do nome dos pais nos abafa o ser. Então é preciso saber emergir das águas daqueles dois caudais de talento, saber quem somos para além da grandeza deles, saber em que cruzamento — das duas ruas por onde correm dois nomes maiores da nossa cultura — fica a nossa esquina. [...]»

Recorte do depoimento de Violante («A memória do meu pai, o Nobel») - (nas pp. 12-13 do«regressado») P2 do Público de hoje     
[sublinhados acrescentados]

sábado, outubro 15, 2016

«Ex-AA» - Maria João Luís

- não é a primeira entrevista de M. J. L. que V. lê e em que vê referida a sua passagem pela «Escola do Paraíso», ainda na «versão «pré-80», provavelmente  - mas esta, publicada no DN, a propósito de (Tudo...) fica aqui «roteirizada» -

RecorteS:

Conhecemo-nos miúdas, em Vila Franca de Xira. E depois perdemo-nos. Para onde foste?
Fui para a António Arroio com 14, 15 anos, para um curso que me encaminhava no sentido das artes visuais e eventualmente da arquitetura. Queria pintar, queria fazer escultura... fazer coisas com as mãos. [...]
[...] Essa vontade que tinhas de seguir artes visuais vinha-te de onde?
Penso que sobretudo de uma espécie de fuga de um tipo de ensino a que não me ajustava, não gostava daquilo. E quando me falaram da António Arroio, das possibilidades daquela escola...
E como se dá a transição das artes visuais para as do palco?
É muito engraçado. Porque essa minha amiga, a Gabriela Vieira, tem um talento incrível para pintar e desenhar e essas coisas todas. E eu ao fim de um ano percebi que qualquer coisa que eu fizesse não tinha sentido nenhum, nem eu lhe dava sentido nenhum.
Por comparação?
Sim. Ela fazia um risco e aquilo era... Do caraças. E eu fazia um risco e aquilo era um risco. Depois a escola tinha uma data de gente interessantíssima, lindíssima. Conheci ali carradas de gente - o Pedro Vasconcelos, o António José de Almeida, a Fernanda Fragateiro, o André Louro de Almeida, que era o vocalista dos Croix Sainte... Sei lá, carradas de gente. E de repente aquela gente toda era extremamente motivadora e inspiradora. E a minha inspiração ia muito mais para o campo performativo do que para a coisa da pintura. E era convidada muitas vezes para fazer pequeninas performances nas exposições que os fulanos faziam. Muitas vezes havia exposições na escola e eu era convidada para fazer uma performance. [...]

segunda-feira, outubro 10, 2016

Fernandez Martinis????

- sábado, à tarde....
- dera  a «veneta» («abençoada!»)  à General Z e lá tinha ido «desenterrar» as fotos de há décadas, com elas «ocupando» o Princeso  e C. B.  (e MAT., ainda não...)   [«que magros que vocês eram»] - aí, J. aproveitou para se «refugiar» no ESC. [...]

- mas, a dado passo, surgem as fotos de Março de 79, de Stresa {com Bigode !!!!!!!!!) (...) «; - e o diploma do «John White Course», em Inglês [junto de Carta  assinada por Mr. Luigi Parenti, com cumprimentos de Mr. Cedrini], onde D. é «renomeado»:

FERNANDEZ MARTINIS  (passando de Luso a «Italo-Hispânico»....); (foi uma risota...); - (já não se lembrava de tal, J.)

domingo, outubro 09, 2016

«O escritor enquanto jovem» - Orhan Pamuk

[de Pamuk há dois títulos numa das Est. do CORR. - ambos lidos, com muito agrado, já há bastante tempo...]

O escritor enquanto jovem na 'sua' Istambul
Fotografia do DN, de artigo sobre o lançamento do seu mais recente título... - DAQUI

sábado, outubro 08, 2016

Espelho (ao) - (de) Chernobyl OU Ensaio sobre o Apocalipse

DAQUI
Recorte: 
O documentário A Suplicação – Vozes de Chernobyl, do realizador luxemburguês Pol Cruchten, baseado no livro homónimo da Prémio Nobel da Literatura 2015, a escritora-jornalista bielorussa Svetlana Alexievich, {...] Em parte rodado nas ruínas de Chernobyl, com actores que vestem a pele de quem viveu o desastre nuclear de 1986, o filme dé uma co-produção austríaca e luxemburguesa.

quarta-feira, outubro 05, 2016

Esquecer (aprender a)

Quantas vezes a memória
Para fingir que inda é gente,
Nos conta uma grande história
Em que ninguém está presente


Leve vem a onda leve 
Que me ensina  a adormecer,
Ó onda leve, onda leve 
Antes me ensina a esquecer.


Var:
Leve vem a onda breve 
Que se estende a adormecer, 
Breve vem a onda leve 
Que nos ensina a esquecer.

Fernando Pessoa, Quadras e outros cantares

segunda-feira, outubro 03, 2016

«São Rugas, senhor, são rugas»


Recorte da Legenda do «P3»: DAQUI    (já não «alcança»...)

«Fotografar um rosto bonito é fotografar um rosto bonito, mas fotografar um rosto com rugas é fotografar uma história.” Esta foi a frase proferida por Arlindo Rotundo, pai de Leonardo Vilela, que deu origem ao projecto "Traços e Rugas", [...]

sábado, outubro 01, 2016

«o Amor não escolhe idades»

- até sensivelmente 2008, 9, durante mais de 3 décadas «comuns», era a General Z que trazia as Narrativas para Casa - tantas, tantas eram as «Lds» ... - daí para cá, é J. que tenta fazer «render o seu (pouco) Peixe»

- como a que se segue, de terça ou quarta

- ia J. pelo Grande Corredor, quando Aleluia, Ar Feliz,  se lhe dirigiu:

A: - Olha para mim, não vês nada de diferente?
- [...] (via a esguia Figura do costume)
A:- (mostrando a pequena proeminência) - Estou G. de 5 meses!
- [...] «parabéns» (e etc.)
A: - Sabes quem é o pai?
- [...] (J. quer lá saber de tais coisas ou faz lá perguntas dessas...)
A: - Queres saber?
- [...]
A: - É Fulano. Casámos e tudo. Pronto.
- [...] (J. lá superou o espanto...) - («e  o resto não se diz...»)
A: - Vão ser cinco homens lá em casa, sabes... (e lá detalhou a contagem)
- «Força, Aleluia, não os deixes ...» ( « e o resto não se diz...»

Quanto à General, gostou da História - é das Verdadeiras, não tem ficção - (Será?)

quarta-feira, agosto 24, 2016

«... para além da curva da estrada (... como um ruído de chocalhos»)


Com  verso de Caeiro, evocação de Infância, de J. Monginho, no Alentejo [num «dossiê» do J. L., intitulado «Memórias de outros verões»]

Recorte inicial:

“O dia começava ao pôr-do-sol, com os chocalhos das ovelhas. Escuta, lá soam eles, dizia a tia Chica, cansada de pressentir todos os sons da aldeia; feliz por, durante esses dias, os ouvir através dos ouvidos curiosos da sobrinha.
A gaiata saltava da minúscula cadeira encarnada e corria a assomar ao portão, nas traseiras da Casa. Se fosse hoje, pensa ela, teria fotografado cada segundo dessa espera impaciente: a cauda da estrada, lá em cima, iluminada como a de um cometa pachorrento, um cometa alentejano, terreno, seguindo o aroma do pão; depois o novelo, tão distante que parecia impossível desdobar-se até chegar, fio por fio, balido por balido, aos olhos esbugalhados da gaiata. O canito à frente, treque-treque, língua de fora, esbaforido. Atrás o pastor, quase tão alto como o depósito da água, que, ao passar por nós, levava os dedos ao boné e ciciava boa tarde. Boa tarde, ti Lucas.
Já não via desaparecer o rebanho na outra ponta da estrada, a que dava para o Desvio, assim chamavam os aldenovenses ao cruzamento que os levaria a Beja, a Espanha ou a Lisboa. Os ouvidos já escutavam outra música, a que vinha da venda mesmo em frente, as vozes dos homens amparadas umas às outras, um queixume plural, mudado em cante. Às vezes falo comigo e digo triste sorte que é a minha. A mãe dava-lhe as moedas e mandava-a à venda por uma laranjada. Lá dentro fazia escuro, mal se distinguiam os homens por baixo dos chapéus, quanto mais as gargantas. De onde sairia o cante? Ali se demorava, a ver se descobria, esfregando as mãos na garrafa fresquinha. [...]


«Como um ruído de chocalhos para além da curva da estrada», Julieta Monginho, JL – Jornal de Letras, Artes e Ideias, n.º 1197, 17–08–2016, p. 8

segunda-feira, agosto 22, 2016

Helen - a «Mulher-Açor»

[segunda, pelas 11 e 20...; ao balcão do F., da «histórica» Dona I...; Recorte que estava a ser lido, quando tocou o CEL, para a General Z, com a Dona M. D., de Évora, ...]

A minha visão turva-se. Transportamos as vidas que imaginamos tal como transportamos as vidas que temos e, por vezes, fazemos o cômputo de todas as vidas que perdemos. O almoço de verão recua. Não consigo recuperá-lo. Há nevoeiro que se infiltra, vindo do campo de râguebi que Prideaux percorria. Lufadas lentas e brancas. Há um silêncio na minha cabeça, mas vai-se tornando mais sonoro.  «Não sou uma espia», disse eu ao meu pai. «Sou historiadora.» Mas ao observar toda a gente à volta da mesa, os seus rostos fascinados com o meu açor, parece-me que já nem isso sou. Sou o Bobo, penso, entorpecida. Era uma investigadora, uma académica competente. Agora sou feita de retalhos. Já não sou a Helen. Sou a mulher-açor. A ave estraçalha a perna do coelho. Vespas descrevem círculos à volta dela, semelhantes a electrões. Pousam-lhe nos pés, no nariz, à procura dos restos de carne de coelho que vão levar para o seu ninho de papel em qualquer sótão de Cambridge das imediações. Mabel enxota-as com o bico e observa os seus abdómenes às listras amarelas e pretas a girarem no ar antes de se endireitarem e de voarem de novo direitas a ela. Este almoço de verão tem um ar profundamente irreal. Sombras de damasco e prata, uma fotogravura num álbum, qualquer coisa de Agatha Christie, de Evelyn Waugh, vinda de outra época. Mas as vespas são reais. Elas estão aqui, pertencem ao presente. O mesmo se pode dizer do açor e do sol no centro deles. E eu? Não sei. Sinto-me oca e desprotegida, um ninho de vespas etéreo, vazio, uma coisa feita de papel machê depois de a a geada ter acabado com toda a vida no seu interior.
[itálico no texto; negrito acrescentado]


Helen Macdonald, A de Açor, 2015, «Lua de Papel», pp. 152-153

domingo, agosto 21, 2016

A Educação da Ave

[não será dos temas que mais interesse a V., mas o nível da AutoFicção justifica bem a Leitura - iniciada antes da Estadia de Mat., lentamente retomada desde sexta; atingida a p. 127]

Recorte:
Depois de uma chuva intensa, o ar está luminoso e as multidões da hora de fecho das lojas já desapareceram. Nesta segunda expedição, a Mabel agarra a luva com mais força do que nunca. Está tensa. Parece mais pequena e sinto-a mais pesada, como se fosse o medo a torná-la assim, como se lhe tivessem vertido estanho para dentro, para os ossos ocos e longos. As marcas semelhantes a gotas da chuva na sua fronte coberta de penas cerradas correm juntas formando linhas compridas à volta de uma boca descaída. Debica pedacinhos de comida, mas principalmente olha à sua volta, tensa e reservada. Segue bicicletas om os olhos. Curva-se, pronta a saltar, quando as pessoas se aproximam de mais. As crianças assustam-na. Fica inquieta com os cães. Com os cães grandes, quero eu dizer. Os cães pequenos fascinam-na por outras razões.
Decorridos dez minutos de apreensão, o açor decide que nenhuma destas coisas o vai comer ou espancar até à morte. Sacode as penas e começa a comer. Automóveis e autocarros passam a chocalhar, libertando fumos de escape e, quando a comida desaparece, ele fica a contemplar o estranho mundo que o rodeia. E eu também. Passei tanto tempo sozinha com ele, que vejo a cidade através dos seus olhos. Ele observa uma mulher na relva, a atirar uma bola ao cão, e u fico a ver também, tão perplexa como a ave com o que ela está a fazer. [...] O que salta à vista de uma ave de presa na cidade não é o que salta à vista de um homem. As coisas que vê não lhe parecem interessantes. São irrelevantes. Até que se ouve um bater de asas. Erguemos ambos os olhos. É um pombo, um pombo-torquaz, a descer para pousar numa limeira por cima de nós. O tempo abranda o seu ritmo. O ar torna-se mais denso e ave transforma-se. É como se todos os seus sistemas defensivos ficassem de súbito envolvidos. Miras vermelhas. Ela põe-se em bicos de pés e estica o pescoço. Isto. Esta trajetória de voo. Esta coisa, pensa ela. Isto é fascinante. Alguma parte do jovem cérebro do açor descobriu qualquer coisa, e tudo gira em torno da morte.


Helen Macdonald, A de Açor, 2015, «Lua de Papel», pp. 120-121

quarta-feira, agosto 17, 2016

«APAGA-APAGA» - Dulce M. Cardoso

Entrevistada por F. Câncio, no DN de hoje

Recorte (legenda da Fot.):

Ao escrever o segundo romance, Os Meus Sentimentos, Dulce Maria Cardoso perdeu-o devido a um vírus informático. Reescreveu-o de memória e descobriu o seu método criativo, “que é o mais maluco”: escreve e quando chega ao fim apaga tudo e reescreve. “É horrível, mas já tentei não o fazer e não fica bem”

segunda-feira, agosto 15, 2016

A (Insustentável) Leveza das Pedras - Lobo Antunes

No tempo Grande do Rugido, há Tempo para ler a Visão:

O meu trabalho é escrever até que as pedras se tornem mais leves que a água. Não são romances o que faço, não conto histórias, não pretendo entreter, nem ser divertido, nem ser interessante,  só quero que as pedras se tornem mais leves do que a água. Em pequeno, à noite, no verão, de luz apagada, ouvia o mar na cama,  a mesma onda sempre, ainda hoje a mesma onda a trazer a praia e a levar a praia, e, ao levar a praia, eu suspenso do nada sem tocar nos lençóis. (...)
(...) Senti-me feliz na Transilvânia, nas montanhas. As pedras tinham menos peso já, por essa altura, mas ainda necessitava de muito tempo porque as palavras demoram a impregnar as coisas, entram devagarinho, a ideia da minha morte começa a parecer-se com a minha morte. Às vezes o meu corpo gela, às vezes uma pedra levanta-se. Faltam muitas ainda. Quando todas forem mais leves do que a água então sim, podem ler-me, escrevi o que era preciso escrever(...)

António Lobo Antunes, «Até que as pedras se tornem mais leves que a água»,  Visão, n.º 1223, 11-08-2016, pp. 6-7

terça-feira, julho 26, 2016

Perdidos...

- Primeira Fase
já ao final da tarde, o Corsa de 2 lugares («abatido» em 2010...) desceu uma rampa pronunciada, que ao fundo tinha uma praia, mas com casas, muitas. a toda a volta... - A General mergulhou (coisa que não faz há....), o que deixou V. irritado, porque os atrasava ainda mais...
- Segunda Fase
a caminho de Odem., cada vez se afastavam mais, seguindo por caminhos estreitos e «rústicos» - comentavam que as pessoas que lhes iam dando indicações «tinham expressões estranhas, paradas...»

-[ noite longa, Máq. APN desligada após 7,4 e índice que não foi lá muito bom (9,8)]

segunda-feira, junho 27, 2016

«Menina a caminho»

7 e 25. S. interrompido pelo DESP.
[antes que esqueça ainda mais...]

- com cerca de 3 anos, de cabelo claro e alourado, brincava junto a uma árvore, nuna praça (Rossio?).
- depois de a observar, V. percebeu que estava perdida. Teve que lhe sacudir alguma areia, quando a agarrou ao colo. Falava bastante (o quê, já esqueceu...). À sacramental pergunta, respondia, escorreita, e apontando o dedito em várias direcções, que «a mãe estava ali, numa Vernissage ». Ali, onde? Trouxe-a para a Esquadra de S. Paulo. Aberta a porta, surgiu a Dona GTT (Gov. do Palácio): «Olhe quem lhe trago aqui, dona G.!»

sábado, junho 11, 2016

Lucia Berlin

- foi a única aquisição da noite de 3, quando V. foi à Feira com J.; «dispersamente» o foi lendo, por exemplo, na DOc., na esquina da J. F. com a A. P. (Estaminé amplo e iluminado, novo «Poiso» de V.) 
- a 7, no 1.º C.deT., leu mais uns quantos contos - mas, pela hora do almoço, foi oferecido a R. R., que nesse dia celebrava 18 (o mesmo núm. da P.)
 - [há que obter novo Ex.]

- entretanto, em Casa de Editora Catalã, depoimentos e leituras da própria L. B. - AQUI

domingo, maio 29, 2016

Robert Mapplethorpe - «domar a LUZ» + «apenas miúdos» - Patti...

Auto-retrato,  ROBERT MAPPLETHORPE FOUNDATION
- o artigo do «Ípsilon» de sexta -  AQUI - que fala da nova exposição dedicada ao fotógrafo, refere 2011 como o ano de  tradução do livro autobiog. de Patti Smith; 
- V. lembra-se de o ter lido, certamente nesse ano, pq. Agosto foi ainda na «Casa das Bonecas» - todo, pq. havia tempo de «sobra»...; de pouco se lembra agora e, como não sabe onde pára (ou foi parar, talvez oferecido(...)


- [num destes dias, no 4.º Bloco,  B. C. (que Nome!) de O. - mais de 18, que vem de AZ.- era portadora da edição inglesa do recente livro de Patti: M Train  (pelo menos,  uma «vista de olhos» lhe dará V. - traduzido, claro...)

- Well, «mudam-se os tempos, mudam-se [...]» 

- M TRain foi uma excelente leitura - já em   ----- CF. registado AQUI

- quanto à Fumaça em volta da «Questão de Serralves», deste Tempo... «volta, Eça, que está perdoado!»

sábado, maio 28, 2016

A Visita ... de um velho senhor

[4:30 - Pausa «APN»]

- tinha os atributos físicos de P. Sant. L., mas devia ser «o Diabo por Ele» - invadiu o Qd.o de V. e, depois de «arengar» contra Prog.s, Lit.rs e «M. do C.» ... propôs «Expressão Livre» dedicada ao Motivo da CRIANÇA...
- quanto a V., sentou-se ao fundo à Espera...
- ...  interrompida pela referida Pausa «APN»...

segunda-feira, maio 23, 2016

«Esquecer é um Acto de Salvação» - Ou «Então está bem», por M. E. C.

[quando é que M. E. C. - faz 61 - reunirá tudo numa AutoBiog. ?]

[quanto à Crónica Autob. de hoje, na Diária Coluna Habitual,  D. não pode estar mais de acordo - e então depois da «rabia» que levou da Mana A., há dias...]

Recortes, então, de «Então está bem» [sublinhados acrescentados]
[...]
    Ainda estou a tentar habituar-me à estranheza de deixar de ter saudades do passado, pela simples razão de me ter esquecido do que me aconteceu.
    Já comecei a convencer-me, com a necessária estupidez, que tive sorte e que o vazio oco e calado que agora ocupa a parte de mim que se lembrava de felicidades anteriores (incluindo, sobretudo, a própria infância) constitui um acto de salvação. Não consigo lembrar-me. Isto é: a minha memória, ao não conseguir lembrar-se, poupou-me.
    Esquecer é uma poupança. Ter lido Borges antes de se ter a idade que ele teve quando escreveu o que lemos é uma predestinação. Obriga-nos a pensar que perdemos, por pensar, mais do que ele.
[...] - COMPLETA - AQUI

- a 19 de junho, «O prazer de esquecer», na mesma linha ... Esquecer é poupar. Há coisas que só ganham por não serem lembradas»] - AQUI

domingo, maio 15, 2016

«Je est un autre» - Saramago

[18 e... - ao lado «ululam» as Massas do FUTE...; releituras para a última série de Envelopes de 1516...; está quase...]

Quarta-feira, 23 de Fevereiro de 2011
Montaigne, Pessoa e Kafka
      Os escritores a que estou sempre a voltar são Montaigne, Pessoa e Kafka. O primeiro porque somos a matéria do que escrevemos, o segundo porque somos muitos e não um, o terceiro porque esse um que não somos é um coleóptero.

“Soy un relativista”, Vistazo, Guayaquil, 19 de Fevereiro de 2004 [sublinhados acrescentados]

In José Saramago nas Suas Palavras                  [da Fundação]

quarta-feira, maio 11, 2016

J. E. T. C. P.

- cerca das 6 e 10 - desligar da «Máq. APN»

- Zé T. e D. resolveram deixar a «Tralha» no Quadrado e fazer uma corrida de «estreia» dos «calcantes»  novos - lá foram, por uma alameda com alguma inclinação, até ao Mar; no regresso comentavam o atraso (cerca de 4'), o Mestre e a reacção deste quando...

- [Zé T. - referido AQUI - com a idade e a fisionomia de então - por vezes são agradáveis, os sonhos]

quinta-feira, maio 05, 2016

«Maria Alentejana»

[foi no domingo, em Santo António da C., no Aniv., «atrasado»,  de J.]

- M. A. terá sido quem veio substituir a Prima Maria (a «Babá»?) - andaria D. pelos 6? 7? 
- «varado» ficou quando, além de lhe traçar o Retrato, a Mana A. descreveu em pormenor a Casa da Calçada da Bica Pequena, n.º.... (a tal a cuja varanda o Menino «viajava» pelo Rio ...) e outras Persona e eventos... - grande «Baile», pois D. tinha tudo isso «apagado»...
- quanto à «Maria Alentejana», há que interrogar a Mana C. (cerca de mais 6 anos), a ver se algo surge do Poço...

Informação adicional - «Truncada» («Emel» da Mana A. pelas 9 e 53):
          Natural de Grândola (algures da Vila ou arredores … ?), tinha uma tia no Bairro da Encarnação..
      [...][ Foi-se embora porque pedia aumento de ordenado [...]
  Para onde?  Surpresa! [...] para casa da, então jovem, médica Pediatra dos meninos A. e D. (Drª I. F. ) com Consultório em Campolide (do qual a mana A. ainda se lembra da entrada do prédio (com colunas) e da disposição da Sala de Espera!

[«arrasado» - que «Memória de Elefante!»]



domingo, abril 24, 2016

I. que (também) é P.

- manhã e tarde de sábado [...]
- no segundo «Emel», em que respondia à pergunta de V.: «I., quem és tu?. respondeu: «Não sei se me chamavas I. ou P. ...»[...]
- com a ajuda dos seguintes, V. foi-se recordando, ainda que por imagens «desfocadas» [...]
- era então uma jovem LIC., entusiasmada com a LIT. e o MEST., com  quem o (já então) Velho D. simpatizava [...]
- é agora AUT. de M. - àquela distância, quase década e meia depois, jamais a reconheceria...
- Well, estás Velho, D.

quarta-feira, abril 20, 2016

Diário - Dali


Imagem do Diário de Dali - reproduzida da página do DN que noticia a ida a leilão do mesmo...

DAQUI

domingo, abril 17, 2016

Chaplin

Retratos de Chaplin pendurados por cima daquela que era a sua cama - Reuters - Balbouse
- V. recorda-se bem da imagem de um filme de Chaplin que esteve vários anos afixado numa das paredes do quarto do 232, 3.º da casa de S. P.      (dos 9 aos 23-24...)
- a notícia referencia a transformação, após largos anos, da Mansão da Suiça em Museu [...] - AQUI

sábado, abril 16, 2016

Gi e a Vaca Maluca







Instaladas.



Segundo J. e C. B., «Já estão à Espera de M.»

O fogo que tudo APAGOU... - MEC

Recorte inicial da C. de hoje («A Internet Antiga») de Esteves Cardoso, no Público:

"Em 1983 o Pedro Ayres Magalhães e eu partilhávamos uma casa no Monte Estoril que ardeu até ao chão, levando tudo o que tínhamos.
Ficámos sem nada. Mudámo-nos para Cascais onde descobrimos que não tínhamos nada para guardar: nem um único livro, disco ou caderno de apontamentos.
Desde esse dia tenho tido medo não só do fogo como do apagamento. Perdi mais de 20 mil livros e 130 mil exemplares de revistas. Para não falar nos discos de vinil [...]"

terça-feira, abril 05, 2016

Diário

Depois da conversa de ontem, com a Mana A., V. disse a D. «que anda a escrever o Diário que nunca escreveu, para Ninguém ler»

Ele lá Sabe.

segunda-feira, abril 04, 2016

«Acrópole», 73 - 74

[dados confirmados e, ou, completados, com a Mana A...]

[foi a releitura dos poemas de Brecht que fez «emergir» o que se segue...]

- nesse ano, D. decidira não entrar na Univers., mesmo com as  condições de ingresso obtidas no ano anterior, porque (...) ; 
- nesse ano houve o «25», que liberta D. da, até então «inevitável», ida à G. Colon....;
- à noite, os dois manos subiam a Bica, para, no Chiado, no (Extern.) «Acr.» - D.  fazer outras disciplinas - e A., a «primeira metade» do 7.º ano; 
- semanalmente, iam às sessões de «Jogo Dramático» (aí eram «interpretados» os poemas de Brecht), dinamizadas por Y. M. H., professor de Inglês 
- norueguês, actor, reconhecido intérprete de Shakespeare, «viera no rasto» da M. A. («M. N. E»), («apanhando com o Golpe M., dito R....) regressada à casa, talvez, de Santos, com terraço, de que se avistava o Tejo...

- [no grupo estavam também  F. M.  e M. A. D. O., que, de Agosto a, talvez, Nov., de 76... ( o «resto não se diz...») ]
- ah, e também Camélia, militante do [...], uma das baleadas, na R. A. M. C., naquela tarde em que [...]            
[«Os últimos dias da Pide», doc. de Jacinto Godinho, 2015, RTP 2 - no «YT» - falta o 2.º Epis.]

terça-feira, março 22, 2016

«Famous Blue Raincoat»

[ por causa desta Crónica de M. E. C., bem andou D. a ver se se lembrava de alguma coisa «impressiva» do ano de 71 - 15 para 16, 5.º ano - mas não conseguiu...]

https://www.youtube.com/watch?v=6fMnF0Fvdpo

[e restou ouvir de novo a canção aí designada como "a mais bonita e misteriosa dos últimos 60 anos..."]

Outros Recortes:
Em Março de 1971 saiu o álbum mais importante da minha vida: Songs of Love and Hate de Leonard Cohen. [...]
[...] No Verão de 1971, tinha eu 16 anos, [...]
Foi na Primavera de 1971 que me apaixonei pelas clarividências de Leonard Cohen. Há 45 anos.

«A Gabardina Azul» - DAQUI

domingo, março 06, 2016

«Querida Laura» - Postais da 1.ª Guerra

- Uma das leituras de Domingo, no «DN Magazine»
- numa arca, no sótão de uma casa no Alentejo, um conjunto de postais - e outras Memorabilia - que «reabre» o Tempo...

segunda-feira, fevereiro 29, 2016

«Sonhos de sonhos»

[«forçado desligar» da «Máquina APN», pelas 4 (!!) permitiu «conservar» as Imagens seguintes...]

FRAGMENTO 1:
- imagens do quotidiano na Casa do Feijó, onde a General Z e D. se ocupavam de uma menina - cerca de 10 anos, pequena e magra - que «lhes fora entregue» ... [não aparece Princeso...]

FRAGMENTO 2:
- imagens do Monte, com a referida M., e a Marechal H. R. [não surge a General Z) ; - D. depara-se com o jovem vizinho, com uma faca, em vias de degolar uma das Gal. da Marechal...; «disfarça», conversa e aparece um outro que pergunta a D. «se também é Cons.»...; quando ouve o relato, a Marechal «encolhe os ombros», parecendo habituada a que o vizinho, de vez em quando... [...]

sábado, fevereiro 20, 2016

ECO

[há muito que não (re)lê Eco; é um dos que fica para retomar mais tarde... se T. houver...]

[a leitura de O Nome da Rosa foi feita em Agosto de 84 - imagens nítidas porque:
- o Princeso completou então 4 meses; após uns dias no Monte, onde ainda Reinava a Marechal H.., rumou-se para o Rugido, com P., sobrinho (com cerca de 9, 10, anos... )para casa alugada, ainda...«a meias» com a A. M. e o Z.; 
- houve a célebre Madrug. de C. L., campeão da M...
-  a leitura decorreu muito devagar,  num exemplar do C. de L., emprestado por J. P. G. G. (falecido, cerca de seis, sete, oito anos depois?) - frequentemente a meio da Noite, antes e depois da preparação do «biberão»... 
[ainda D. não pensaria na LIC. na Nova... relembra, inventando agora...]

- relida, há pouco, de ECO,  entrevista ao «DN»

sábado, fevereiro 13, 2016

Auto - retrato; Albuquerque Mendes




Albuquerque Mendes está referenciado numa destas «Casas» [a localizar]

- A. R. reproduzido de artigo («Retrato de Artista Cansado») do Expresso 


- DAQUI

sexta-feira, fevereiro 12, 2016

«Jogo de Espelhos» - Paula Rego

Do DN:
REcorte:
[...] Border Patrol: Self-portrait with Lila, Reflection and Ana [2004]

é uma obra feita em pastel sobre papel. Ao lado de Lila Nunes, habitual modelo da pintora, e de Ana, outra colaboradora, vê-se a própria pintora portuguesa, hoje com 81 anos, numa rara representação de si mesma. [...]