domingo, dezembro 11, 2016

Lista (da «outra Vida»)

- a «outra Vida» de J.: 14, 15 anos, como «Aviador...»; hoje, enquanto fazia a Doméstica na Alm. Reis, foi listando mental. Locais e durações... 
(para relembrar, quando...)

- de Fev. de 75 a Ab. de 78: «SMT», na Bar. Salg. - para obter tal duro T., teve que «omitir» as habilitações («excessivas...») - Verão Quente + Med + [...]; aí conheceu Pers. como [...];
- de Ab. de 78 a Dez. de 80: «C. da C.», na T. das AMOR. - ainda a Med. - a General...- o FMI - a «Queda Mortal» de F. S. C. [...]
- de Fev. a AGO de 81 - meses de Agonia, a FAC., as Máq. Reg. - Lisboa a pé... + a úlc...
- Set, Out. de 81 (?) - na Estef., Noct. no «Arpão» - temporário, mau...
- de Out de 81 a 31 de Julho de 83 -  «M. B., na Madr.» - Saramago, recomeço de estudos... + [...]
- de Set. (??) de 83 a (??) de 84  - «A. A. de P.» no Chiado, na  D. de B. (Grassi + ...) - o Princeso [...]
- 84(???) - a AGO de 85 (???) - (????) - no [...], na Rua Nova da Trindade - o AVC da Marechal H. [...]
- de Out. de 85 a Out. de 86 - «H. A. P.» - nos Rest. - Tétrico, o espaço por detrás do B. + o V. B. que contava as histórias do Santa Maria[...]
- de Out. de 86 (???) a Abr. de 87 - «C. de T.», na P. das F. - tudo pela FAC [...]
- de Abr. de 87 a 3(?), 4(?) de Dez. de 89 - «H. S. A.» - nos Rest, na Rua, Calç. da G. - Bonif. + ouvir o Elev. e dedicar-se à FAC., finalmente    
    
[Princ., após 5 de DEz.,: «o meu P. é P.!»]
- FIM (uff!)

quinta-feira, dezembro 08, 2016

«Criar = Cruzar Influências...» - Bruce S.

[a quantidade de «VídeosBruce» na Santa...; 
J. usa-os como Fundo, sobretudo quando tem que fazer as tarefas do Dever - Envelopes, por ex....]


[a autob. foi adq. no dia do lançamento - 21 de Setembro - por «ordem» da General Z. - que, afinal, nem do 1.º Cap. passou... - tem sido lida, paulatinam., no ESC. MAT., nas manhãs mais «folgadas»...]

- atingida a p. 346:
      "Sem teto e sem a mais pequena ideia de para onde me virar, decidi perder-me no terreno ligeiramente mais controlável da minha vida musical. Com a teia do meu passado a colar-se ao meu trabalho, virei-me para o mundo que conhecera em criança, e com o qual mantinha alguma familiaridade, e que agora me estava a chamar..
     Nebraska começou como uma meditação inconsciente sobre a minha infância e os seus mistérios. Ali não havia nenhuma agenda política ou tema social. Eu estava à procura de um sentimento, de um tom que soasse ao mundo que eu conhecera e que ainda trazia dentro de mim. O que restava desse mundo continuava a dez minutos de carro [...] Os fantasmas de Nebraska saíram das muitas viagens passageiras que fiz às ruas da cidadezinha em que eu tinha crescido. A minha imaginação buscou inspiração em várias fontes, a minha família, Dylan, Woody, Hank, os contos góticos norte-americanos de Flannery O'Connor, os romances noir de James M. Cain, a violência serena dos filmes de Terence Malick, a fábula decadente The Night of the Hunter, realizada por Charles Laughton. Tudo isso mais a voz mortiça e plana que ecoava pela minha cidade durante as noite em que não conseguia dormir. A voz que eu ouvia quando vagueava num transe, às três da manhã, até à sacada da minha casa, para sentir o calor pegajoso e ouvir o silêncio das ruas, à exceção do ruído ocasional dos camiões de atrelados a gemer como dinossauros debaixo da nuvem de poeira, quando saíam de South Street para se afastarem da cidade pela Route 33. E depois... silêncio.


Bruce Springsteen, Born to run - Autobiografia, Elsinore, 2016, p. 346