quinta-feira, abril 13, 2017

«a verdade vai-se construindo»

REcorte final do artigo de L. Canelas, no Publico, de hoje, sobre novas cartas publicadas de Plath e outros aspetos...:

[...]  [sublinhados acrescentados]
“O trabalho do biógrafo nunca acaba”, escrevia Jonathan Bate, biógrafo de Hughes, no Guardian, a propósito das pontas soltas e das perguntas que ficam por responder sempre que se tenta contar a história de alguém. “Todas as vidas têm os seus segredos e muitas as suas mentiras. A maioria vai connosco para a cova”, continuava, “mas, quando se trata de génios criadores que transformam a escória da sua experiência do dia-a-dia em ouro de uma arte duradoura, é vital que as gerações futuras tenham acesso à verdade, a toda a verdade e nada mais do que a verdade”.
Neste caso, como noutros, a verdade vai-se construindo. Não será certamente a última vez que vemos a palavra “inédito” associada a Sylvia Plath e a Ted Hughes, não será a última vez que documentos inéditos servem de pretexto a um artigo que volta a falar deles e do que começou por ser uma arrebatadora história de amor e se transformou numa relação torturada que acabou numa tragédia carregada de dúvidas, remorsos e culpa. 

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.